Muitos referem ao AMOR DE MÃE, e realmente nada se compara ao Amor de Mãe.
Quando nasce uma Mulher, nasce com ela o desejo da maternidade. É bem verdade, que ao crescer muitos desejos são minimizados, entretanto, qual Mulher não brincou de boneca?
Qual Mulher já não ninou em seus braços, quando criança, uma boneca imaginando um dia engravidar, amamentar, e ter em seus braços uma parte de si?
Esse amor materno que existe antes mesmo de virarmos gente grande, já é inerente a todas nós.
Na realidade, desde quando “viramos gente” já amamos aqueles que afagaremos em nossos braços e consequentemente nos tornamos “refens do amor”.
Não mexa com a nossa cria que viramos Leoas, sim! Não maltratem, mao machuquem, não os deixem triste, que acima de tudo, esquecemos qualquer compromisso assumido, e realmente esquecemos de nós mesmo para proteger aqueles que são carne da nossa carne: nossos filhos!
Refens do Amor, muitas Mulheres ao ver seus filhos não sendo criados da forma que deveriam, ou até sofrendo na pele a tão conhecida “Violencia Domestica”, abdicam do conforto, da estabilidade seja ela economica ou social, e resistem as relações tóxicas, doentias, atormetandoras e abusivas de cada dia.
Agora não mais refem da Violencia Domestica de forma direta, mas sim, perpetuando a mesma em forma de papéis e informações “arranjadas” na forma de manipuladas “denuncias” tudo com o fim de sabotar a relação materno-filial preconizada por gerações mas agora na pecha de “Alienação Parental”.
Inumeras são as “Denuncias” que apimentadas como “Alienação Parental” podem fazer uma Mulher torna-se refem do AMOR.
Vai desde maus tratos, passando pela “Mãe não presente”, até mesmo na maioria das vezes e não poucas, chamando-as de “Vaca, Vadias e Vagabundas”.
Tudo sob o olhar do Judiciário e que na sua grande maioria não reelava a crime de Calunia e Difamação, Aliás a Sociedade cala-se diante disso, e assim, ao calar-se, inconscientemente está normatizando que todas são “Vacas, Vadias e Vagabundas”.
Sim, todas mesmo, tanto as ex-conjuge, sogras, maes, filhas e até mesmo as concubinas, pois cada dia mais a Justiça não tomando providencia todas “indistintamente” tornan-se as “VADIAS DA PENHA” (como já li em uma reportagem).
E a Justiça ao receber esse tipo de Denuncia, rapidamemente chama a Mulher em audiencia e a adverti para que mude sua conduta, pois qualquer “escorregão” é “alienação parental”.
Se muda de emprego, porque mudou?
Se muda de residencia, porque mudou?
Se sobe de cargo, porque subiu?
Se perdeu emprego, quer viver as custas do ex-conjuge, e perde o filho por “incapacidade financeira”.
Se trabalha muito, perde o filho por ser uma “mãe ausente”.
Se cuida em demasia do filho, perde-o porque tem uma “simbiose doentia” pelo filho.
Enfim, apesar de toda “mordenidade” apregoada, nunca retrocedemos tanto, nunca fomos tão refens, e nunca estivemos escravizadas pelo sitema.
“Alienação Parental” sempre será um jogo com uma só parte que terá poder de mando, aliás, esse poder de mando sempre será do abusador, e sempre se dará “ALIENAÇÃO PARENTAL” com inversão de guarda para o homem.
Feminista eu?
Não, de forma alguma, sou só realista.
Basta olhar os inumeros homicidios de pais matando ex-esposas e filhos e verão que tenho razão.
Se em 2006 comemoramos a instalação da Lei Maria da Penha no Brasil, entretanto nos descuidamos e em contrapartida os homens tiveram a “Alienação Parental”, e nessa quebra de braço quem está perdendo são as crianças.
Somos o 5º pais do Mundo em feminidicio, o 10º em pornografia e o 1º em pedofilia.
Para voce não diz nada? Pois bem para mim diz muita coisa, e só posso te dizer uma coisa: “Enquanto não revogar a Lei da Alienação Parental, a Mulheres que se cuidem, mas muito mais, cuidem de seus filhos, pois Eles descobriram o nosso ponto franco e nos tornamos “REFENS DO AMOR”!
Dra Patricia Alonso – Advogado, Historiadora, Escritora.