CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA ASSUME: “ALIENAÇÃO PARENTAL” NÃO É ASSUNTO DE PSICOLOGIA
O Conselho Federal de Psicologia sempre se opôs à medida, por considerar que acirrava os conflitos familiares e por avaliar que a teoria carece de sustentação científica.
Para a psicóloga Iolete Ribeiro, do Conselho Federal de Psicologia, a lei da alienação parental deveria ser revogada. “Tem contradição de base, a lei pune o alienador com alienação. Não ajuda a criança.”
#AOVIVO Diálogo Digital sobre Alienação Parental com:A conselheira Jureuda Guerra, do Conselho Federal de Psicologia, psicóloga formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Analicia Martins, doutora em Psicologia Social (UERJ, 2014) com especialização em Psicologia Jurídica (UERJ, 2006); e Eduardo Ponte Brandão, psicólogo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e psicanalista.
ALIENAÇÃO PARENTAL E GUARDA COMPARTILHADA O ABSURDO DOS ABSURDOS!… segundo esse grupo terão ainda que estudar muito para a REVOGAÇÃO destas Leis. Aliás, não esquecendo que MARTA SUPLICY E MARIA DO ROSÁRIO foram as relatoras destas Leis. Você acha que elas vão assumir que fizeram a lição errada?Estão abertas as apostas.Mas elas vão continuar fazendo cara de paisagem….
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Faz-se necessário pensar no desenvolvimento cognitivo humano porquanto alvo de tantos equívocos. A inteligência é um conceito muito complexo que tem de um lado os estudiosos que a entendem como tendo um caráter genérico (fator g de Spearman), e de outro, os estudiosos que lhe atribuem um caráter pessoal em sua definição. (Thurstone).
A criança nasce com seu desenvolvimento muito incompleto. Um mamífero superior é capaz de se por de pé e começar a andar e procurar seu alimento, o leite materno, em 20 minutos. Nós humanos necessitamos dos cuidados especiais, os cuidados maternos nos primeiros anos de vida, A mãe é a figura de referência para a criança até os 7/8 anos, mais ou menos, porque a ligação mãe-bebê é visceral. Concebido em seu útero, sua primeira morada por 09 meses, alimentado em seu seio para lhe garantir sustento de nutriente e afeto, o bebê é capaz de reconhecer a voz da mãe nas primeiras semanas e de se acalmar ao ser colocado contra seu corpo sentindo e reconhecendo, organicamente, a pulsação de seu batimento cardíaco. Esta condição biológica favorece a intimidade entre mãe e filho. Por isto, é a mãe sua figura de referencial.
A teoria de J. Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo é a mais elaborada que se tem. Em torno dos 2/3 meses o bebê tem muitos espasmos psicomotores. Ao mexer suas mãos de modo descoordenado, ele acaba por esbarrar em algum objeto, é comum que seja um brinquedo colocado ali no seu berço ou carrinho para fazer barulho e distraí-lo. Este barulho produzido por acaso será ouvido por ele, que passa a querer repetir a ação. Diz-se então que este é o nascimento da inteligência: a intencionalidade.
Por ensaio e erro o bebê vai aprimorando seus movimentos e conseguindo cada vez mais o resultado que deseja. A experiência é a base de todo o desenvolvimento cognitivo.
A primeira fase é o período sensório-motor, de 0 a 18 meses, o funcionamento é puramente empírico, as aquisições se sucedem por repetição e depois por combinação de movimentos. É a intencionalidade experimentada nos movimentos, originalmente, espasmódicos que atesta o nascimento da inteligência. Repetir o movimento para obter determinada sensação, tátil, auditiva ou visual.
O período pré-operatório, dos 18 meses aos 07 anos, quando o raciocínio é pré-lógico, quando a verdade concreta não é capaz de considerar duas variantes ao mesmo tempo. Neste período as crianças seguem ao pé da letra o que seus sentidos lhe fornecem de informações, não conseguem ponderar ou flexionar, pau é pau e pedra é pedra.
O período Operatório, segundo Piaget, está dividido em estágio das Operações Concretas, dos 6/7 anos aos 12 anos, e estágio das Operações formais, a partir dos 12 anos, conseguindo atingir o pensamento lógico com o raciocínio hipotético- dedutivo em torno dos 14 anos.
Portanto, a criança passa sua infância até os 12 anos funcionando em raciocínio concreto. O que lhe é dito só se torna um conhecimento se for experimentado por ela. A partir desta idade ela começa a ser capaz de prescindir do concreto e ingressa, gradualmente, no período das Operações Abstratas. para completar seu desenvolvimento cognitivo em torno dos 15/16 anos, quando está capacitada a ter um pensamento lógico, a realizar um raciocínio hipotético dedutivo com metodologia cognitiva.
Sobre o desenvolvimento da capacidade de memória:
A memória segue, assim como a aquisição da linguagem, o desenvolvimento cognitivo. A memória, e a linguagem, são baseadas no funcionamento do pensamento concreto. Não se retém por muito tempo na infância um discurso decorado, porque ele carece da lógica concreta.
A memória é outro conceito também complexo porque ela não se refere ao simples armazenamento das informações. Ela faz parte desta grande engrenagem, e permeia, e é permeada pelos elementos cognitivos e linguísticos, em parcerias inseparáveis, em ambiência de afeto. E seu desenvolvimento, nutrido pelo afeto, depende do cognitivo e do linguístico, ocorrendo de par com estes dois outros vetores. É este desenvolvimento conjunto que vai lhe conferir maior quantidade e melhor qualidade de acervo. Ela, a memória, está submetida às emoções e aos afetos, tanto no seu armazenamento quanto no seu resgate.
Assim ela pode sofrer variações em função dos mecanismos de defesa do ego, sendo o seu principal, o recalcamento. Este mecanismo, o recalcamento, é amplamente usado pela mente da criança nas situações traumáticas, para garantir a sobrevivência da mente.
A memória tem um funcionamento que vai adquirindo organização ao longo da infância. Nos primeiros anos, dos 03 aos 10/12 anos, as operações mnêmicas vão se tornando cada vez mais precisas. Para isso a organização no armazenamento/resgate precisa ser repetida à exaustão. Durante toda a infância este processo é prioritário porque é preciso adquirir uma boa memória para as exigências da aprendizagem escolar e a aprendizagem experiencial para a vida. Por isso, as falsas memórias na infância não têm também como se instalar se não há um conhecimento experimental.
O esquecimento, sob a forma de recalcamento, mecanismo de defesa do ego, entra em ação para evitar a morte psíquica quando o trauma é muito intenso. O esquecimento/recalcamento é grave, e muito comum quando a criança não é acreditada e permanece sofrendo um trauma cumulativo (continuado).
A criança é competente na distinção entre fantasia e realidade. Ela não tem vergonha de brincar com a fantasia, tem muita facilidade em entrar no seu mundo imaginário, mas sabe exatamente porque está sob seu comando, mas, diferencia sem nenhuma dificuldade o que é real e o que é fantasia.
Esta oficina articulada, que usa ferramentas e sistemas linguísticos, mnêmicos, nutridos em solução afetiva, irá completar seu desenvolvimento cognitivo em torno dos 15/16 anos, quando está capacitada a ter um pensamento lógico, a realizar um raciocínio hipotético dedutivo com metodologia. Hipóteses de qualquer destes campos humanos podem ser pensadas e respondidas, até com o não sei consciente.
BLOG DA PSICANALISTA ANA MARIA IENCARELLI – http://anamariaiencarelli.blogspot.com/Privação Materna – um olhar pela interface da mãe.
Alguns aspectos observados no desenvolvimento de crianças vítimas de abuso sexual
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/94957
DECLARAÇÃO COLEGIAL DA SAP
Caros colegas:
Devido a consultas recebidas na Comissão da Infância, encaminhamos o pronunciamento colegial em relação à Síndrome de Alienação Parental.
O Colégio de Psicólogos de Bahia Blanca, Distrito I, no exercício dos poderes conferidos à Lei da Prática Profissional No. 10.306, o Código de Ética da Província de Bs. As. E a Federação de Psicólogos da Argentina ( FEPRA) em conformidade e aderência ao pronunciamento da Comissão da Família da Câmara dos Deputados, outras associações profissionais, instituições e especialistas [1], vai para a comunidade em geral e a comunidade profissional especialmente para Decida com rejeição absoluta do uso do chamado ‘Síndrome de Alienação parental’ (SAP) [2] e / ou seus derivados como Transtorno de Alienação parental e argumentos como Mãe Maliciosa, ou Co-construção da história ou memória .
Essa síndrome e distúrbios falta de CIENTISTA APOIO, ser rejeitado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Associação Psiquiátrica espanhol, Associação Psicológica Americana ea Associação Psiquiátrica Americana e sistemas de classificação psicodiagnóstico usado no notícias
No entanto ainda e agora os argumentos derivados da SAP são usados em intervenções legais clínico-e / ou tribunal a rejeitar a história de crianças / e adolescentes que sofreram abuso no abuso sexual geral e especialmente criança. Sendo a história deles muitas vezes um teste fundamental, e às vezes o único, para revelar situações aberrantes como as mencionadas.
O dano físico, psicológico e social causado às vítimas de abuso e amigos próximos é extremamente grave. Também não há dúvidas sobre o trauma e a devastação subjetiva que o abuso sexual causa particularmente, especialmente na infância. Somado a isso, as dificuldades envolvidas para qualquer adulto, ainda mais para uma criança, revelam um segredo de ordem familiar e não são ouvidas mais uma vez.
“Nós não estamos ignorando as ações de alguns psicólogos, advogados e juízes na defesa dos abusadores instrumentado falta argumentos qualquer respaldo científico para atingir a invisibilidade dos crimes cometidos contra crianças e adolescentes, para que SAP é uma ferramenta poderoso “. (Colégio de Psicólogos da Província de Córdoba Fragmento da Resolução da Diretoria Executiva nº 746/13)
Os psicólogos também lembrar aos colegas que o Código de Ética da Província de Buenos Aires expressa em seu artigo 39: “aplicam-se a prática profissional é proibida, tanto pública como privada, procedimentos ou rejeitado por centros de ciência universitários legalmente reconhecidos” e o mesmo se manifesta no Art. 9 da Lei do Exercício Profissional 10.306.
Queremos tudo o que precede falar para fora como uma instituição que está lutando para a ética profissional e de saúde de sua advertência população da gravidade do uso de síndrome de falsa por qualquer magistrado profissional ou como a sua formulação é oposta à força da Declaração Internacional dos Direitos da Criança, incluídos em nosso país pela Constituição Nacional. Violação da Lei Nacional 26.061. e a inspetora nº 13.298 de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Lei Nacional e Provincial de Saúde Mental e da Lei 10-306 do Exercício Profissional de Psicologia.
Conselho de Administração Distrito I
Colégio de Psicólogos da Província de Buenos Aires
Pesquisa feita pelas Universidades de British Columbia e Harvard revela que marca genética pode, inclusive, ser transmitida para gerações futuras
Crianças que sofrem abuso sexual, físico e emocional podem apresentar não apenas cicatrizes físicas e psicológicas, mas também genéticas. Estudo feito pelas Universidades de British Columbia, no Canadá, e Harvard, nos EUA, revela ainda que a marca genética é tão profunda que produz alteração no DNA e pode, ao menos em tese, ser transmitida para gerações futuras.
Há tempos especialistas sabem que vítimas de abusos na infância carregam por toda vida os danos emocionais decorrentes. Mas queriam checar se o dano poderia chegar aos genes. O trabalho, publicado na Translational Psychiatry, foi baseado na comparação de marcadores químicos presentes no DNA de 34 homens adultos que haviam sofrido diferentes tipos de abuso.
As alterações constatadas no DNA são criadas por um processo chamado metilação. Segundo os autores do estudo, a melhor metáfora é imaginar que ele funciona como uma espécie de interruptor do tipo dimmer nos genes, determinando em que grau um gene em particular é ativado ou não. Os mecanismos de “ligar” e “desligar” genes são estudados no campo da epigenética. Acredita-se que há uma forte influência de fatores externos, relacionados ao ambiente e às experiências de vida, na expressão genética.
De acordo com os especialistas, as pessoas expostas a abusos continuados apresentam uma liberação acima da média do hormônio cortisol, o chamado hormônio do estresse. Originalmente, ele é liberado para induzir uma resposta imediata do organismo e foi muito útil aos nossos ancestrais para escapar de predadores. O nível do cortisol cai imediatamente quando o perigo se dissipa. Porém, em casos de abusos continuados, a liberação excessiva do hormônio provoca as alterações genéticas – as metilações fora de padrão.
Os cientistas decidiram buscar por sinais de metilação em espermatozoides, na premissa de que o estresse na infância deixaria marcas genéticas que poderiam até ser repassadas aos descendentes, como já havia sido demonstrado em estudo com animais. “Os resultados encontrados em camundongos foram assustadores”, contou ao Estado a coautora do estudo, Nicole Gladish, da British Columbia. “Filhotes de roedores submetidos a choques herdaram dos pais as marcas genéticas e apresentavam reações de medo quando achavam que seriam submetidos a uma descarga elétrica.”
Os cientistas encontraram uma diferença significativa na metilação de vítimas e não vítimas de abuso em 12 regiões dos genomas. O estudo não demonstra consequências a longo prazo. O que se sabe até agora, diz Nicole, é que as alterações afetaram genes ligados à função cerebral e ao sistema imunológico.
Evidências
Para a geneticista Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), os resultados vêm “se somar a uma série de evidências obtidas nos últimos anos de que experiências que a gente vive modificam nosso DNA”. “É um trabalho interessante, que pela primeira vez mostra que há alteração no espermatozoide. Mas tem limitações, como ter avaliado um número pequeno de indivíduos. É uma primeira evidência, mas ainda não sabemos o que ela pode representar.”
PAIS COM AUTORIDADES OU AUTORITÁRIOS?A REPRODUZ EXATAMENTE AQUILO QUE ELA VÊ
LIVRO ELABORADO PELO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
ALIENAÇÃO PARENTAL
CFP Livro-Debatendo-sobre-Alienacao-Parental-Diferentes-Perspectivas
ESCUTA PROTEGIDA
cfp_falando_serio
CONVENCIÓN BELÉM DO PARÁ (MESECVI) MESECVI/CEVI/DEC.4/14 Undécima Reunión del Comité de Expertas/os 19 de septiembre 2014 Practicar las diligencias periciales teniendo en cuenta los derechos fundamentales de inviolabilidad e integridad física y moral de las mujeres, niñas y adolescentes víctimas de violencia, observando los criterios de razonabilidad y proporcionalidad, siempre bajo la existencia de consentimiento previo e informado de las víctimas; Reducir la cantidad de intervenciones de las mujeres, niñas y adolescentes víctimas de violencia sexual en el proceso a una declaración o denuncia única, en la medida de lo posible, e interrogando a las víctimas únicamente sobre el hecho denunciado en búsqueda de obtener la información mínima e imprescindible para la investigación, en aras de evitar la revictimización; Realizar investigaciones prontas y exhaustivas teniendo en cuenta el contexto de coercibilidad como elemento fundamental para determinar la existencia de la violencia, utilizando pruebas técnicas y prohibiendo explícitamente las pruebas que se sustentan en la conducta de la víctima para inferir el consentimiento, tales como la falta de resistencia, la historia sexual o la retractación durante el proceso o la desvalorización del testimonio con base al presunto Síndrome de Alienación Parental (SAP), de tal manera que los resultados de éstas puedan combatir la impunidad de los agresores; Prohibir los mecanismos de conciliación o avenencia entre el agresor y las víctimas de violencia sexual contra las mujeres, y las causas eximentes o excluyentes de responsabilidad en esos casos, que mandan un mensaje de permisividad a la sociedad, refuerzan el desequilibrio de poderes y aumentan el riesgo físico y emocional de las mujeres que no se encuentran en igualdad de condiciones en la negociación