MILITANCIA GARDENISTAS/MASCULINISTA (GENESIS) II

FRANCÊS SE INFILTRA NO MASCULINISMO PARA DENUNCIAR SUAS TÁTICAS

“A “ESCALADA” DOS PAIS DE NANTES ESCONDE UM PROJETO DE LEI”

Por Patric Jean, diretor e produtor do documentário “A dominação masculina”

Dois homens, separados de seus filhos pela justiça, ganharam as manchetes dos jornais locais essa semana, por escalarem guindastes em Nantes [França] e, um deles, por ter permanecido lá por todo fim de semana. Essa ação foi um golpe de mestre e ocorreu poucos dias depois de uma manifestação nacional planejada por uma associação de pais para “denunciar os excessos do poder judicial” na Justiça de família.

Por ocasião de um documentário (“A Dominação masculina”), há muito tempo eu já vinha investigando associações de homens em Quebec [Canadá], onde o movimento masculinista é muito organizado e serve como inspiração para os ativistas europeus.

Para uma melhor abordagem , eu me fiz passar por um deles por alguns meses. O que acontece em Nantes está diretamente ligado a estes movimentos, assim como a um projeto de lei recente, sobre o qual pouco tem se falado.

O que se sabe sobre esses homens que escalaram o guindaste? O primeiro deles disse que não vê seu filho há dois anos e, portanto, o ato era uma manifestação de seu “desespero”. No entanto, soubemos que ele foi condenado a um ano e quatro meses de prisão, em setembro de 2012, por sequestrar seu filho. A violência havia sido exercida nesta ocasião e a criança foi encontrada em Ardèche [outro distrito da França], dois meses e meio mais tarde. Este homem foi, então, destituído de sua autoridade parental, que era esperado.

O segundo pai, então, subiu noutro guindaste, e desceu algumas horas mais tarde, declarou à imprensa que “infelizmente, a justiça não é imparcial, que basta observar todos os números de crianças que moram e estão sob a guarda das mães, 80% das guardas de crianças são dadas para as mães ” . Atualmente, este homem é acusado pela sua ex-namorada de violência doméstica e abuso de crianças.

Segunda pela manhã, foi possível ver o primeiro escalador com a sua grande bandeira em destaque, com três telefones celulares disponíveis para atender os repórteres e fazendo o o “V” de “vitória” para as câmeras de televisão.

Esta situação estranhamente remete às ações organizadas por grupos de homens ingleses e de Quebec – “Pais por Justiça”- apenas há alguns anos antes. Mas a verdade é que, se a semelhança é tão impressionante, essas situações têm muita coisa em comum.

PELA RESTAURAÇÃO DOS VALORES PATRIARCAIS

Enquanto estive infiltrado nestes movimentos em Montreal [Canadá], eu pude ouvir com todos os detalhes as estratégias que esses militantes pelas causas do sexo masculino desejam estabelecer como metas internacionais. Desta forma, o caso do guindaste em Nantes não é apenas um momento de loucura de um único pai, mas uma extensa estratégia política que está apenas começando.

Mas, primeiramente, que é o masculinismo? Ele é, também, um movimento igualmente denominado como “anti-feminista”, que propõe a restauração dos valores patriarcais: a diferenciação radical dos sexos e do lugar do homem e da mulher em todos os níveis da sociedade; a supremacia dos homens sobre as mulheres na família , assim como nas lideranças em espaços urbanos; a defesa da manutenção do casal heterossexual como o único modelo de união possível; a educação viril dos meninos e, portanto, a recusa de qualquer igualdade entre mulheres e homens. Eles negam a importância de fenômenos como a violência doméstica, o incesto e o estupro, o que, segundo eles, seriam invenções feministas daquelas que alguns deles chamam de “Feminazis” .

Eles consideram o avanço das lutas das mulheres e homossexuais por igualdade como a destruição de um modelo social ao qual precisamos retornar. O divórcio, muito mais frequentemente solicitado por mulheres, eles esperam que sejam endurecidas as condições para a sua obtenção. Sua luta é, portanto, em defesa do poder masculino ancestral em todos os níveis da sociedade.
Foi em nome dessas idéias retrógradas que um jovem matou catorze estudantes de uma escola Politécnica de Montreal, em 06 de dezembro de 1989, afirmando que essas pessoas estavam roubando os lugares dos homens na escola. O assassino, então, se tornou o herói dos masculinistas mais “desacanhados” .

AS ESTRATÉGIAS PARA A REALIZAÇÃO DE SUAS IDEIAS

Os masculinistas, de maneira confidencial, compartilharam comigo as várias estratégias postas em prática, especialmente em Quebec, para promover suas ideias. Mas, ao analisar seus próprios fracassos, eles também me falaram sobre os conselhos oferecidos pelos adeptos do masculinismo na França, Bélgica, Suiça, Espanha… Suas estratégias consistem em basear suas declarações sobre a situação dos pais com base em dois argumentos.

O primeiro desses argumentos consiste em denunciar , de maneira obsessiva, a ideia de que há um conluio entre juízes, meios de comunicação e instituições políticas para expulsar os pais da vida de seus filhos.

O argumento apresentado por um dos homens de Nantes é exatamente expresso por uma sentença que ecoou entre os homens de Quebec durante anos: “80% das crianças são confiadas pela Justiça principalmente para mães”. Eles se esquecem de dizer, no entanto, que, em 80% casos, os próprios pais [homens] desejam que seja assim. Um fim de semana a cada 15 dias e a metade das férias são o suficiente para eles, e isso nunca foi um problema pra eles – é até bastante normal em uma sociedade onde as mulheres ainda ocupam 80% das tarefas familiares e domésticas. As ações de divulgação empreendidas pelos masculinistas, portanto, são projetadas para atrair a atenção da mídia acerca de estatísticas tendenciosas e que a mídia raramente se dá ao trabalho de verificar.

O segundo argumento é uma invenção de um masculinista defensor da pedofilia, Richard Gardner: a “Síndrome de Alienação Parental” ou “SAP” . Além do aspecto repugnante de seu inventor, só o que se pode dizer sobre a síndrome, é que, de síndrome, ela não tem nada, uma vez que nenhuma faculdade de medicina ou psicologia no mundo , nenhuma instituição, nunca reconheceu este conceito como válido.

Esta é a ideia de que, em um divórcio, a mulher (ou homem, mas masculinistas irão, obviamente, se voltar contra as mulheres) tenderiam a desqualificar a imagem do pai de seus filhos com o objetivo de afastá-lo deles. Os pais seriam, portanto, essas centenas de milhares de pessoas privadas pelas mulheres da convivência com seus filhos graças à incapacidade da justiça em reconhecer essa pseudo-síndrome.

Essa pretensa “síndrome”, serve como um escudo de proteção para homens acusados de violência doméstica ou de abuso sexual contra crianças. A acusação feita pelas vítimas se converte em uma “falsa alegação”, uma evidência de que elas [as mães] querem desenvolver [nas crianças] uma síndrome que culminará na rejeição pelos pais, e pela qual eles acabarão por ser [injustamente] condenados – inversão de fatos que vemos acontecer cada vez mais frequentemente. Isso é como um livre passaporte para estupradores e homens violentos, uma arma de destruição em massa entregue nas mãos de alguns advogados.

Que existem separações difíceis e infelizes, isso não pode ser contestado. A separação de casais com filhos muitas vezes provoca graves feridas. Mas imaginar que haveria uma situação sistêmica de exclusão de pais da vida das crianças promovida por mães a ponto de se caracterizar uma síndrome, isso é uma invenção. Mas alguns homens, acostumados à ideia de que a violência doméstica é considerada um assunto privado e o incesto como um assunto que não deve ser problematizado, não admitem o fato de que uma mulher possa denunciar ou prestar queixa sobre esses abusos. Qualquer avanço nesse sentido é tido por eles como uma traição.

Eu mesmo já ouvi suficientemente esses homens falarem sobre pedofilia para poder testemunhar o fato de que ela é tida por muitos deles como um desejo masculino que não deve ser contido. Um pai incestuoso e posteriormente condenado e encarcerado por alguns anos na prisão é apoiado e considerado por eles um herói de sua luta política.

A VONTADE DE MUDAR AS LEIS

As instruções dadas pelos grupos masculinistas a seus amigos europeus foram seguidas à risca durante a semana da escalada do guindaste, em Nantes. A escalada dos guindastes é uma reprodução do caso das pontes, em Montreal: o mesmo “V” para a “vitória”, a mesma quantidade de telefones celulares para falar com a imprensa, o mesmo evento organizado no decorrer da semana para atrair a atenção da mídia e, finalmente, a mesma vontade de alterar as leis.

Esses casos são realmente sobre o desejo dos masculinistas de mudar as leis. Um projeto de lei foi apresentado em 24 de outubro de 2012 para tornar obrigatória a residência alternada [guarda compartilhada], o que tornará mais difícil atender as necessidades das mulheres separadas com filhos. Este projeto de lei propõe seis alterações ao código civil e ao código penal e traz pra dentro das leis a [falsa] síndrome de alienação parental.

E eles não estão em sua primeira tentativa, uma vez que vários projetos de lei já foram apresentados na França, resultantes de um esforço em massa de associações de lobby masculinistas desse país.

– 18 de março de 2009, o projeto de lei 1531 para determinar a guarda compartilhada como a solução preferencial em caso de separação.
– Em 3 de junho de 2009, o projecto de lei 1710 para lutar contra todos os tipo de manipulações de responsáveis contra seus filhos, incluindo a Síndrome de Alienação Parental (SAP), e todo tipo de descrédito de um progenitor contra o outro.
– 18 de outubro de 2011, com a proposta de lei 3834. (aperfeiçoamento dos dois projetos de lei anteriores).
– E, assim, em 24 de Outubro de 2012, o projeto de lei 309 para fazer da guarda compartilhada obrigatória e forçá-la sob o argumento da SAP.

É importante lembrar que, em nosso país [França], os filhos só foram confiados às mães após a separação há menos de um século. Na verdade, até o início do XX, o pai tinha todos os direitos sobre seus filhos e, muitas vezes, os entregava a algum de seus parentes. Na França, até a lei de 1970, os filhos só diaziam respeito aos pais [homens]. Foi esta lei que instituiu o conceito de autoridade parental conjunta e compartilhada. A ideia de “pais” – como indivíduos iguais em direitos perante a separação – só susrgiria muito após a conquista do direito ao divórcio.

Mas, se 80% dos casais separados puderem decidir amigavelmente sobre a guarda de seus filhos, o que, na maioria das vezes, é o que desejam as mães, finalmente se revelará que uma em cada cinco mulheres sofre violência doméstica e uma em cada cinco crianças é vítima de abuso sexual, principalmente por parentes (Conselho da Europa ). Então, os masculinistas, negando toda essa violência e apelando para o retorno a uma situação em que o homem era o patriarca da família, desenvolveram uma teoria em que muitos deputados e senadores depositam fé ao defender suas propostas legislativas.

Alguns fracassos anteriores não impedirão a apresentação de novas propostas durante as próximas discussões sobre a família na Assembleia Nacional. Pode-se apostar, com segurança, que os escaladores Nantes e seus amigos vão, mais uma vez, apresentar suas propostas nos próximos meses.

Patric Jean, cinasta e produtor do documentario “A Dominação Masculina”

Fonte: http://www.lemonde.fr/idees/article/2013/02/18/l-escalade-des-peres-a-nantes-cache-une-proposition-de-loi_1834399_3232.html

Protestante dos direitos dos pais escala o Palácio de Buckingham

A segurança real estava sob escrutínio recente hoje, depois que um militante da Justiça dos Pais 4, vestido como Batman, encenou um protesto em uma sacada do Palácio de Buckingham.
Jason Hatch, 33, de Gloucester, conseguiu chegar à residência real apesar da presença de guardas armados, afirmou o grupo. Matt O’Connor, um porta-voz da organização, disse: “Temos um cara vestido como Batman, que está no Palácio de Buckingham em uma sacada. Ele passou por cima dos guardas armados”.
Espera-se que o secretário do Interior, David Blunkett, faça uma declaração na Câmara dos Comuns por volta das 10h da noite sobre a violação da segurança.
Como o Sr. Hatch realizou seu protesto, um porta-voz do palácio disse: “Há um homem lá, mas é um assunto policial. Não tenho certeza de onde ele está, mas posso ouvi-lo gritando”.
A rainha está atualmente em suas férias de verão em Balmoral, na Escócia. “Não temos membros da família real em residência”, disse a porta-voz do palácio.
O manifestante, de pé em uma saliência à direita da varanda principal na frente do palácio, desenrolou uma faixa que dizia: “Super pai da Justiça do Pai 4”.
Um policial na varanda à esquerda do manifestante parecia estar falando com ele. Outros dois homens estavam na varanda. A polícia isolou a área imediatamente em frente ao palácio e uma multidão se reuniu para assistir ao memorial da Rainha Vitória.
O incidente de hoje aconteceu durante a abertura de verão do palácio ao público. Um transeunte disse que viu o homem subir o prédio na extremidade direita do palácio e atravessar a frente.
Em um ponto ele desdobrou o estandarte na frente de uma janela e alguém dentro tentou rasgá-lo antes que ele se movesse para sua posição atual. Dois outros intrusos fugiram depois de ajudar o manifestante a penetrar nos terrenos do palácio. A polícia disse que os homens foram detectados por câmeras de segurança enquanto usavam escadas para escalar as grades do palácio em Constitution Hill.
John O’Connor, um ex-comandante da Scotland Yard Flying Squad, disse estar “espantado” de que alguém tenha conseguido violar a segurança do palácio. “Eles estão mais preocupados com a mudança da guarda do que levar a segurança a sério”, disse ele à BBC News 24.
Dickie Arbiter, um ex-assessor de imprensa real, disse que autoridades encarregadas da segurança no palácio “terão que voltar à prancheta”.
A segurança real foi revista depois que Ryan Parry, um repórter do Daily Mirror, conseguiu um emprego no Palácio de Buckingham como empregado antes que o presidente dos Estados Unidos, George Bush, permanecesse lá durante uma visita oficial em novembro do ano passado.
O comediante Aaron Barschak também destacou a falta de segurança ao derrubar o vigésimo primeiro aniversário do príncipe William em Windsor, em junho do ano passado.
Padres 4 A Justiça é notória por suas proezas publicitárias de alto perfil e, recentemente, destacou a segurança negligente na Câmara dos Comuns.
No sábado, David Chick parou o London Eye ao subir ao topo vestido de Homem-Aranha. Ele foi preso depois de concordar em descer, disse a Scotland Yard.

LONDON – SEPTEMBER 13: Jason Hatch (R), a Fathers 4 Justice campaigner dressed as Batman protests on the balcony at Buckingham Palace on September 13, 2004 in London, England. Hatch entered the grounds and scaled a wall onto a balcony. (Photo by Scott Barbour/Getty Images)

https://www.theguardian.com/society/2004/sep/13/childrensservices.uknews?fbclid=IwAR2pLakz5ZE4W7WDQTvjbTW4W8sj7mTp58-o1QGtyDajfyEqVkzZfgDbYu4

VIOLAÇÃO DE SEGURANÇA NO PALÁCIO DE BUCKINGHAM COMO DEFENSORES DOS DIREITOS DOS PAIS USAM UMA ESCADA PARA ESCALAR O MURO E SUBIR AO TELHADO

Ativistas dos direitos dos pais que causaram uma quebra de segurança no Palácio de Buckingham, depois de usar uma escada para escalar o prédio e subir no telhado, disseram que tirar uma bala “valeria a pena”.

Martin Matthews, 48, e Bobby Smith, 33, conseguiram violar a segurança usando uma escada para escalar o telhado do marco londrino depois que outro ativista causou uma distração.

A dupla conseguiu subir ao topo da Galeria da Rainha, uma galeria de arte pública na parte de trás do palácio, pouco antes das 16h, apesar de vários policiais estarem por perto, disse Matthews.

Falando do telhado, onde o casal segurava uma faixa dizendo “Eu sou o pai de Harry”, o Sr. Matthews disse: “Nós estacionamos uma estrada de distância e chegamos com uma longa escada e passamos por vários policiais armados. Eles presumiram que éramos trabalhadores.

Ele disse estar ciente dos riscos que estava correndo devido à preocupação com a segurança após os ataques terroristas em Paris, mas disse que valeu a pena protestar contra o sistema de tribunais de família da Grã-Bretanha.

Obviamente, havia algumas preocupações. As pessoas vão ficar nervosas no momento ”, disse ele.

“Mas mesmo se eu tivesse levado uma bala, valeria a pena o risco.”

Um porta-voz dos ativistas disse que outro ativista – que se acredita ser James Dennis, de Gloucestershire – causou uma distração fora do palácio quando os dois homens subiram no telhado.

A manifestação chegou a um final dramático por volta das 11 da noite de ontem – depois de mais de oito horas – quando Matthews e Smith foram presos por suspeita de invasão em um local protegido.

A polícia, usando equipamentos de escalada e capacetes de proteção, conseguiu escalar o telhado para chegar até os homens, antes de levá-los com segurança para baixo do telhado do palácio e detê-los.

Os ativistas protestavam como parte de uma campanha conjunta dos grupos New Fathers 4 Justice e Stop The War On Dads.

Eles pedem direitos iguais para os pais nos processos de divórcio e separação e para uma reforma dos tribunais de família para evitar que os pais sejam impedidos de ver seus próprios filhos.

Um porta-voz dos ativistas disse que o Natal foi um momento particularmente emocional para pais e filhos que foram separados.

“A alienação parental deve ser uma ofensa criminal e os pais que, após o colapso de um relacionamento, tentam transformar seu filho ou filhos contra o outro pai devem ser processados”, disseram eles.

Os homens já organizaram uma série de protestos de alto perfil em uma campanha para fazer campanha contra os direitos dos pais.

O Sr. Smith, de Stevenage, Hertfordshire, vestiu-se como o personagem de Rua Sésamo, Elmo, quando se colocou contra David Cameron no círculo eleitoral do Primeiro Ministro de Witney, Oxfordshire, nas eleições gerais. O ativista também escalou anteriormente a Abadia de Westminster no Dia dos Pais.

Enquanto isso, o Sr. Matthews, do Great Bookham em Surrey, já escalou a casa do Líder da Câmara dos Comuns em Ashtead, Surrey, enquanto vestia Bob The Builder como protesto contra o sistema de tribunais de família.

Enquanto se empoleirava no telhado do distrito eleitoral de Chris Grayling, a casa rapidamente se tornou o ponto de encontro de dezenas de ativistas que lutavam pelos direitos dos pais de ter melhor acesso a seus filhos.

Smith, a quem foi negado o contato com seus filhos desde maio de 2011, disse: “Deve haver um ponto de partida de 50% para os pais”.

E Matthews, 48 ​​anos, acrescentou: “Precisamos parar a guerra contra os pais”.

A Polícia Metropolitana confirmou que houve uma falha de segurança no Palácio de Buckingham logo após as 16h e disse que o incidente foi resolvido até as 23h.

Um porta-voz disse: “A polícia foi chamada para um relato de um protesto ocorrido na Galeria do Queens às 16h28.

“Os policiais compareceram e dois homens foram encontrados para subir no telhado da entrada no local.”

Acredita-se que a rainha e o duque de Edimburgo não tenham permanecido no Palácio de Buckingham no momento da invasão.

A Galeria da Rainha, onde os homens escalam o telhado, é uma galeria de arte pública que contém uma grande variedade de tesouros da Royal Collection, incluindo retratos de Sua Majestade.

Ele está situado na parte traseira esquerda do Palácio de Buckingham, mas não é classificado como uma Residência Real oficial.

O palácio disse que o assunto estava sendo tratado pela Polícia Met quanto a todas as violações de segurança.

https://www.dailymail.co.uk/news/article-3338567/Security-breach-Buckingham-Palace-fathers-rights-campaigners-scale-building-climb-roof.html

https://www.independent.co.uk/news/uk/home-news/fathers4justice-activists-climb-buckingham-palace-roof-a6753751.html

“FATHER 4 JUSTICE” – BRASIL

https://www.ibahia.com/detalhe/noticia/homem-invade-forum-com-bombas-e-ameaca-atear-fogo-em-juiza-veja-video/

Ele responde a um processo por agressão a ex-mulher. “Perdi a guarda do meu filho por causa da juíza”, disse ele em rápido depoimento à polícia. Além do processo de agressão contra a ex, o motorista já tinha passagens pela polícia por outros crimes que não foram detalhados. O motorista contou ainda que espalhou bombas caseiras em vários pontos do fórum por conta daquela audiência. O fórum ficou fechado para que a polícia fizesse um varredura em busca dos explosivos.

O homem de 43 anos está em disputa judicial contra a ex-mulher pela guarda do filho e escreveu em seu perfil em uma rede social que repetiria a chacina ocorrida em Campinas durante o réveillon.

Rodrigo Nomura Guerreiro, de 43 anos, fez as ameaças por meio do Facebook. Nas postagens, ele cita nomes de quem pretendia assassinar e disse que iria invadir o Fórum da cidade para matar o maior número possível de pessoas, antes de cometer suicídio.

http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2017/01/suspeito-ameaca-ex-mulher-de-morte-e-e-preso-apos-dizer-que-faria-chacina.html

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) informou que o rapaz foi atendido por duas juízas e que o caso aconteceu logo depois de ele sair da sala de uma delas. O homem ficou em um ponto estratégico, onde era visto de outros andares. Ele se entregou por volta das 18h, depois de conversar com policiais.

https://noticias.r7.com/sao-paulo/pai-que-nao-conseguer-ver-filho-invade-forum-e-ameaca-se-matar-em-itaquera-18012013

“Quando sai de casa passei a dar a pensão em mãos e ia visitá-la sempre. Mas a mãe começou a negar as visitas e me mandou buscar a Justiça. Fiz isso e ela inventou que eu havia abusado da menina. Corri atrás e provei ser mentira.Mesmo após a comprovação ainda não tive acesso a minha filha porque a justiça é muito morosa. Estou desesperado e resolvi vir até a porta do fórum para apelar à sensibilidade da juíza. Fiquei sem minha filha em datas importantes e quero ao menos abraçá-la no Natal”,

https://www.osaogoncalo.com.br/geral/49676/homem-faz-protesto-solitario-em-frente-ao-forum-do-colubande-para-visitar-filha

(…) Morto tbm já estou, pq não posso ficar contigo, ver vc crescer, desfrutar a vida contigo por causa de um sistema feminista e umas loucas. (…) Eu morro por justiça, dignidade, honra e pelo meu direito de ser pai! Na verdade somos todos loucos, depende da necessidade dela aflorar!”

https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,autor-de-chacina-em-campinas-escreveu-carta-sobre-seu-plano-veja-trechos,10000097539

De acordo com a Polícia Militar, o homem jogou um vaso de vidro contra a juíza, mas não chegou a acertá-la. Ele também jogou cadeiras, virou a mesa, até que foi contido por 4 homens, sendo três policiais militares e o motorista da juíza. Ele foi detido e levado para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol.

https://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/homem-surta-e-tenta-agredir-juiza-durante-audiencia-em-maceio.ghtml

MILITANCIA NA AMÉRICA LATINA

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/566033-LEI-BRASILEIRA-QUE-TRATA-DA-ALIENACAO-PARENTAL-NAO-TEM-BASE-CIENTIFICA,-AFIRMA-DEBATEDORA.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter&utm_campaign=vonivar

América Latina

Myllena Calasans explicou que a maioria dos outros países sul-americanos não tem uma lei específica para tratar de alienação parental como ocorre no Brasil. Em Porto Rico, o assunto é tratado na Lei de Seguridade, Bem Estar e Proteção das Crianças e define alienação parental como uma forma de maus tratos. Na Argentina, a questão está prevista no Código Penal desde 1993 e, no Chile, o tema é garantido no Código Civil e faz modificações nas legislações internas do país.

Na Costa Rica, a alienação parental está sendo discutida em projeto de lei que, de acordo com Myllena, tem semelhanças com a lei brasileira. Ela explica que a previsão do que seria equivalente à alienação parental é chamado de violência parental, mas com as justificativas da lei brasileira, “com a diferença de que lá a proposta é fazer um acréscimo na lei contra a violência doméstica, de 1996 – uma das primeiras do continente”.

Já no México, a lei foi objeto de ação de inconstitucionalidade. As justificativas foram de que a lei não atingiria o fim da proteção das crianças, dificultaria a investigação das denúncias de abuso sexual, seria uma discriminação indireta contra as mulheres e se basearia numa teoria sem base científica. Como resultado, a Suprema Corte declarou a lei inconstitucional e ela foi revogada e retirada do Código Civil mexicano.

Apesar das diferenças, segundo Myllena Calasans, os problemas que o Brasil enfrenta na legislação são os mesmos dos países vizinhos da América Latina. “Não há a necessidade da categoria de alienação parental para que seja feita a proteção e o cuidado das crianças pós-divórcio”, afirmou.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/519417-PROJETO-PUNE-MULHER-QUE-AGIR-CALUNIOSAMENTE-A-FIM-DE-OBTER-GUARDA-DE-FILHOS.html

https://www.viniciuscarvalho.com.br/lernoticia.php?not=Nzg0&arst=noticias

(Leia mais sobre o assunto: https://www.alienacaoparentalacademico.com.br/alienacao-parental-militancia-politica/)

CONVENCIÓN BELÉM DO PARÁ (MESECVI) MESECVI/CEVI/DEC.4/14 Undécima Reunión del Comité de Expertas/os 19 de septiembre 2014 Practicar las diligencias periciales teniendo en cuenta los derechos fundamentales de inviolabilidad e integridad física y moral de las mujeres, niñas y adolescentes víctimas de violencia, observando los criterios de razonabilidad y proporcionalidad, siempre bajo la existencia de consentimiento previo e informado de las víctimas; Reducir la cantidad de intervenciones de las mujeres, niñas y adolescentes víctimas de violencia sexual en el proceso a una declaración o denuncia única, en la medida de lo posible, e interrogando a las víctimas únicamente sobre el hecho denunciado en búsqueda de obtener la información mínima e imprescindible para la investigación, en aras de evitar la revictimización; Realizar investigaciones prontas y exhaustivas teniendo en cuenta el contexto de coercibilidad como elemento fundamental para determinar la existencia de la violencia, utilizando pruebas técnicas y prohibiendo explícitamente las pruebas que se sustentan en la conducta de la víctima para inferir el consentimiento, tales como la falta de resistencia, la historia sexual o la retractación durante el proceso o la desvalorización del testimonio con base al presunto Síndrome de Alienación Parental (SAP), de tal manera que los resultados de éstas puedan combatir la impunidad de los agresores; Prohibir los mecanismos de conciliación o avenencia entre el agresor y las víctimas de violencia sexual contra las mujeres, y las causas eximentes o excluyentes de responsabilidad en esos casos, que mandan un mensaje de permisividad a la sociedad, refuerzan el desequilibrio de poderes y aumentan el riesgo físico y emocional de las mujeres que no se encuentran en igualdad de condiciones en la negociación